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Pelo controle da esporotricose em Pelotas

Prefeitura e UFPel formalizam parceria para ampliar programa de tratamento da doença que atinge, na sua grande maioria, os gatos

Jô Folha -

A incidência significativa da esporotricose no município - desde 2013 foram mais de 270 casos em felinos e 53 em humanos - levou a Secretaria de Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a firmar uma parceira com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para atendimento clínico gratuito de gatos com suspeita da doença. O trabalho inicia este mês e ocorrerá às sextas-feiras pela manhã, no hospital veterinário da instituição.

O atendimento referente à doença, comum em gatos de vida livre, onde costumam se envolver em brigas com outros animais, principal forma de transmissão, funcionará através de agendamento. Será necessário entrar em contato com o CCZ, que fará uma triagem e então, caso seja identificada a doença, o encaminhamento ao hospital.

Até então, o programa de controle da doença funcionava com a visita de profissionais às residências com casos suspeitos, mas a demanda levou o CCZ a repensar o formato. A médica veterinária do centro, Isabel Madrid, conta que a parceria tem a proposta de ampliar o atendimento e será experimental, ocorrendo entre agosto e dezembro deste ano. Após este período será avaliada e repensada a necessidade de sua continuação.
A expectativa para a professora do curso de Veterinária da UFPel e coordenadora do projeto ClinPet, Márcia Nobre, é de que a procura deverá ser grande, considerando os números atuais. Com a parceria também a professora destaca que o objetivo é tentar diminuir a quantidade de novos casos na cidade.

A esporotricose
A doença é uma micose que pode afetar animais e humanos, ocorrendo majoritariamente em gatos. Os sinais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente, semelhantes a feridas provocadas por brigas. Nos seres humanos, o contágio ocorre por arranhões ou mordidas de gatos, tanto para outros animais como para as pessoas.

Como evitar a transmissão
Higienizar o ambiente
Evitar o manuseio do animal
Usar luvas
Lavar as mãos

Como agir
Em caso de suspeita em pessoas, o Centro de Controle de Zoonoses deve ser procurado, onde fará o encaminhamento para o atendimento com médico dermatologista no Centro de Especialidades.

Onde fica
Centro de Controle de Zoonoses, rua Lobo da Costa, 1.764, sala 3, telefone (53) 3284-7731.

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